A cozinha é o lugar mais reconfortante da casa porque nele encontramos alimento para o corpo e para a alma. Deixe a Natureza entrar na sua e esqueça os produtos feitos pela indústria alimentícia em geral, que não coloca amor nesse ato nem está preocupada com a saúde do seu organismo e o de sua família!

Esse é um dos segredos de manter o bem-estar - não entregue essa função vital a terceiros - ponha a mão na massa, deixe a preguiça de lado e estabeleça como prioridade fazer a comida que vai mantê-lo longe das doenças!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Especiarias com moedor


Essa dica peguei no Sem Pressa, da Juliana (aliás, aproveitem que ela está promovendo um sorteio lá no blog, com validade até 30 de julho): 5 Bayas, um mix de pimentas que vem com uma embalagem encantadora, com um moedor embutido no frasco, bastante prático.

Contém pimenta calabresa, pimenta do reino preta, pimenta do reino branca, pimenta jamaica e pimenta rosa - um mix delicioso!

O produto é da marca Chelli (eles comercializam outras especiarias em embalagens com moedor, como cravo, cominho e pimenta branca), paguei 8,90 num supermercado aqui em Porto Alegre.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Vive la France!


14 de Julho, festa na França!

A culinária francesa é considerada a mais elegante e refinada do mundo e bastante criticada pelos defensores da alimentação saudável pelo uso excessivo das gorduras do leite, nas formas de manteiga e creme, banha de porco, gordura de pato e a maldade na execução do foie gras (fígado hipertrofiado de gansos).
Na verdade, cada região da França tem a sua culinária distinta:

* Noroeste usa manteiga, creme (crème fraiche) e maçãs.
* Sudeste usa óleo de oliva, ervas e tomates.
* Sudoeste usa gordura de pato, foie gras, cogumelos (cèpes) e moela de ave.
* Nordeste usa banha de porco, salsinha, cerveja e chucrute, sendo influenciada pela comida alemã.


Além dessas quatro áreas gerais, há muitas culinárias locais, como a do Vale Loire e a comida Basca.

Também achei interessante as divisões da culinária feitas em restaurantes, que esclarecem muitas visões errôneas que temos a respeito da comida francesa:

Cuisine bourgeoise
A cuisine bourgeoise inclui todos os pratos franceses clássicos que não são especificamente regionais e foram adaptados durante os anos para o paladar das classes mais afluentes. Esse tipo de comida inclui técnicas de cozinhar ricas e complexas, baseadas em molhos, que muita gente associa à culinária francesa. Uma vez que esse tipo de prato é o que geralmente é servido no exterior com o nome de "culinária francesa", muitos erroneamente pensam que a comida francesa típica envolve técnicas complexas e pratos ricos. Na verdade, tais pratos são geralmente reservados para ocasiões especiais, enquanto as refeições típicas são mais simples.

Cuisine du terroir
A cuisine du terroir engloba especialidades regionais com um forte foco na qualidade do produto local e tradição camponesa. Muitos pratos que entram nessa categoria não se enquadram no estereótipo da "comida francesa", uma vez que muitas vezes não são tão elaborados.

Cuisine nouvelle
A Cuisine nouvelle, ou nouvelle cuisine, foi desenvolvida nos anos 70 como uma reação à culinária tradicional. Esse tipo de cozinha é caracterizada por tempos de preparo menores, molhos mais leves e porções menores apresentadas de forma refinada e decorativa.

Há poucos dias assisti ao filme Julia & Julie, que mostra como a americana Julia Child adaptou a culinária francesa para as donas-de-casa de seu país a desfrutarem de uma forma descomplicada e, paralelamente, o projeto de Julie Powell, que criou um blog para fazer todas as 524 receitas de Mastering the Art of French Cooking, o livro de Julia. Apesar das inúmeras receitas usando carne (a última delas contém a tarefa de como desossar um pato), o filme tem dicas interessantes sobre cozinha, relacionamentos e escolhas profissionais e/ou vivenciais. Mais sobre Julia & Julie, aqui.

Esse video mostra a Julia Child original fazendo omeletes e dá para comparar com a atuação da Meryl Streep, que achei perfeita!



Há muitos videos dela no youtube, inclusive esse aqui, hilário, onde ela queima a comida ao vivo, no seu programa The French Chef:



E para finalizar, lembramos da figura do engraçadinho rato chef do desenho animado Ratatouille, acompanhado de uma receita desse prato francês, que segue a linha da região mediterrânea da França, com o uso de muitos vegetais:



Ingredientes

6 CS de azeite de oliva
5 cebolas picadas
3 pimentões vermelhos cortados em quadrados
2 berinjelas cortadas em cubos
3 abobrinhas italianas cortadas em cubos
6 tomates médios cortados em meia-lua
Sal a gosto
1 limão
1/2 xícara (chá) de salsinha fresca fresca picada
1 buquê garni: Coloque 10 ramos de salsinha, 8 grãos de pimenta-do-reino, 1/2 cc de tomilho, 1/2 cc de erva-doce e 1 folha de louro sobre um pedaço de pano fino - algodão como o usado em fraldas - e amarre, formando uma trouxinha.


Como fazer

Numa panela, aqueça duas colheres de azeite de oliva, acrescente a cebola e o buquê garni e refogue até a cebola ficar dourada. Adicione o pimentão e cozinhe até ficar macio, mas não mole. Transfira para uma tigela e reserve. Deixe o buquê garni na panela.

Na mesma panela, aqueça mais 2 colheres de azeite e refogue a berinjela. Retire do fogo, coloque em outra tigela e reserve. Adicione o azeite restante, refogue a abobrinha, retire do fogo, coloque em outra tigela e reserve.

Volte a mistura de cebola e pimentão à panela, junte o tomate e refoque por 10 minutos. Adicione os refogados de berinjela e abobrinha e deixe no fogo por 5 minutos. Tempere com sal, transfira para uma tigela e leve à geladeira por 24 horas.

Retire o buquê garni e sirva em temperatura ambiente ou quente. Esprema por cima o suco de limão, regue com azeite de oliva extravirgem e polvilhe a salsinha. Sirva com pão.

Fonte: Revista Menu

domingo, 11 de julho de 2010

La Dolce Vita


O Concurso Vida Doce sem Açúcar, do site Doce Limão, escolheu várias frases de internautas sobre o tema durante um mês. A cada semana, uma delas era premiada e tive o prazer de ter a minha selecionada na quarta etapa do concurso:

Quarta semana: "Raciocine: se o alimento criado por uma Inteligência Superior surgiu na medida exata de nutrientes para nos dar saúde e prazer, porque adicionar açúcar à divina e natural doçura que nos foi doada tão sabiamente?" - Vera Falcão - Porto Alegre/RS.

Comentário Conceição Trucom: pois é, como nos perdemos fácil do simples e evidente...


Sabemos como é difícil desistir do açúcar pois é um hábito extremamente atrelado ao nosso cotidiano; mas, progressivamente, podemos ir largando essa dependência, abandonando totalmente o açúcar branco e refinado, trocando-o por açúcar mascavo, até não usar nem mesmo este.

Mais detalhes e para ler outras frases, acesse o Doce Limão, que é um site muito competente sobre alimentação e saúde, criado e desenvolvido pela Conceição Trucom :

http://www.docelimao.com.br/site/doce-sabedoria/984-concurso-qvida-doce-sem-acucarq.html

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Amanhã é dia de comer muita pizza!


Dia 10 de julho foi instituído Dia da Pizza, que aqui no Brasil foi criado em 1985, quando em um festival gastronômico (1º Festival da Pizza da Cidade de São Paulo) foram eleitas as 10 melhores receitas desse prato. No encerramento do evento, a data foi oficializada.

A pizza tem origem italiana: "o copyright pode ser italiano, mas a receita do disco de massa assada no forno a lenha, com cobertura a gosto, é muito antiga.
As misturas de farinha e água são alimentos básicos de vários povos desde os primórdios da civilização; alguns estudiosos acreditam que foram os egípcios, há mais de 5 mil anos, os primeiros a fazer massa com farinha e água. Outra ala defende serem os gregos os pais da matéria, mas babilônios, fenícios e hebreus já tinham o costume de assar massas em fornos rústicos.
Descobrir quando a coisa ficou redonda e recheada é outro desafio histórico. Os hebreus consumiam o piscea, um tipo de pão parecido com o pitta, árabe.
Pitta, piscea, pizza...
Segundo alguns linguistas, pode ter sido um pulo, mesmo que de muitos séculos.
Como os italianos se apropiaram da ideia?
Provavelmente a emprestaram dos turcos otomanos que, ainda na Idade Média, comiam uma massa coberta de carne e cebola (alguém reconheceu a esfiha?).
Por causa das Cruzadas, o costume entrou na Itália via porto de Nápoles - cidade que levou a fama de berço da pizza.
O disco de massa com cobertura começou a ser vendido na rua por ambulantes e caiu no gosto do povão." (Superinteressante/Edição Especial 73 mitos alimentares)

Mais curiosidades:
A primeira pizzaria de que se tem notícia ficava em Nápoles e teria sido fundada em 1830.

Um dos tipos mais tradicionais, a Marguerita, é preparada com molho de tomate, mussarela e manjericão, tendo recebido esse nome em homenagem à rainha italiana Margherita de Sabóia. A receita foi criada pelo pizzaiolo Dom Raffaelo Esposito, em 1889.

Io non so un pizzaiolo nem uma mamma italiana, mas tenho a minha receita de pizza, vegetariana, é claro, de brócolis e tofu!



Duas receitas diferentes: pizza de polenta e pizza de melancia.

As duas próximas dicas vão para quem mora em Porto Alegre: experimentar as deliciosas pizzas do Govinda, restaurante indiano que fica na José Bonifácio, 605, fone (51) 3332-1704; além de comer no local, podem ser feitos pedidos pela teleentrega, de quinta a sábado a partir das 19 horas: pizza vegetariana/vegana em restaurante indiano.


Outra pizza incrível é a do Restaurante Natural Flor de Maçã, localizado na Av. Independência, 891, fone (51) 3311-7275; para comer as delícias vegetarianas ou veganas, só através da teleentrega, das 18:30 às 23:00. Vale dizer que o Flor de Maçã inaugurou a primeira pizzaria totalmente vegetariana da cidade, em maio de 2007.



A propaganda é gratuita, já consumi os produtos de ambos os restaurantes e foram aprovados com louvor!

Buon appetito!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

"Leites vegetais" para bebês e crianças pequenas


De início, encontramos um obstáculo para a denominação "leites vegetais", já que a maioria dos defensores do consumo de leite animal e fórmulas infantis feitas com ele, não consideram tal alimento, pois afirmam que não existe extração de "leite" de grãos, sementes ou castanhas.
Baseada nisso, cheguei a criar a sigla PVL - Proteína Vegetal Líquida - para nomear os "leites vegetais", mas na verdade, pouco importa como os chamemos, o que é verdade é que eles funcionam como fonte de proteína e cálcio para quem não quer consumir produtos animais.

Então, os opositores vão ter que engolir a funcionalidade dos leites vegetais (a partir de agora, vou tirar as aspas do termo no texto, aceitando plenamente a validade deles como leite!).

No tópico O que é "leite vegetal" ou PVL?, apresento a noção e composição desses leites e como podemos introduzi-los na alimentação dos pequenos.

A principal diferença entre o uso dos leites para adultos e pequenos é a dosagem: usamos menos quantidade dos ingredientes e oferecemos menos vezes ao dia, além de buscar variedade, à medida que testamos cada novo alimento. Temos que ter cuidado com a ingestão diária de fibras, pois além das existentes nos leites, temos as das verduras, frutas, legumes e cereais constantes nas papinhas, que logo começarão a ser também ingeridas. Excesso de fibras altera a excreção, podendo causar diarréia e também elimina nutrientes.
Se possível, a mamãe deve continuar também oferecendo seu leite até a criança completar dois anos de idade, muitas receitas podem contar com o LM entre seus ingredientes (nas papinhas, nos mingaus, nos cremes e outras preparações).

Conforme descrito no tópico citado, dei à minha filha, incialmente o leite de grãos cozidos, como prega a macrobiótica, utilizando os resíduos para fazer as primeiras papinhas: uma colherada dos resíduos, adicionada a um legume de cada vez, como a cenoura, chuchu, abobrinha, abóbora okaido, batata...
Aqui entra outra grande polêmica: crus ou cozidos? Como há pouca literatura sobre leites vegetais crus para bebês e, consequentemente, pouca informação sobre como eles reagem aos leites crus em tenra idade, preferi iniciar com o cozido e depois, fui experimentando os crus, com cautela, principalmente no uso das castanhas e amêndoas, que podem causar alergias (usamos aqui uma quantidade mínima, meia castanha ao dia, para começar).
Dentro dessa polêmica, sigo a regra de oferecer alimentos crus e depois os cozidos, para evitar a leucocitose.

Os leites devem ser oferecidos um de cada vez, dando um tempo para verificar possíveis reações (4 dias, no mínimo) e não introduzindo nenhuma outra novidade nesse momento, pois como saberemos se foi x ou y que causaram aquele problema intestinal ou as bolinhas que apareceram na pele do filhote?
Então, em todas as receitas de leites vegetais apresentadas aqui no blog (com exceção do leite de grãos, que já está balanceada para os pequenos), use sempre a metade dos ingredientes sugeridos e comece com os leites de aveia e de arroz, indo aos poucos, usando os demais, quando a criança já estiver perto de completar um ano (o ideal é que bebês menores de 2 anos consumam duas colheres de sopa de aveia diariamente). As sementes de linhaça e gergelim germinadas, por exemplo, usamos apenas uma colherzinha de chá delas ao dia. Se algum deles não for bem aceito, suspenda e experimente, de novo, quando ela já for maiorzinho.
Mais tarde, podemos fazer combinações, leite de aveia com gergelim, por exemplo, que como tem um gosto meio exótico e amarguinho, não é muito bem aceito pela gurizada; mas basta incrementá-lo que torna-se gostoso e é uma grande fonte de proteína e cálcio. Outra opção é colocar no leite de arroz um pedacinho de castanha ou amêndoa hidratada. Também podemos ir acrescentando frutas e fazendo vitaminas no liquidificador.

Um detalhe importante: nunca usei mamadeira, dei às colheradas, usando uma colherzinha pequena e depois já iniciei o uso do copinho, principalmente porque minha caçula só parou de mamar ao peito com quase dois anos.

É isso, gurias!

sábado, 3 de julho de 2010

Propaganda atrai crianças para alimentos nocivos


É mais difícil mantermos uma boa alimentação dentro de casa quando as crianças são seduzidas, diariamente, pela propaganda veiculada na televisão, mostrando refrigerantes, bolachinhas, doces e outros produtos que usam o recurso de personagens e musiquinhas infantis, fazendo parecer que aquelas "delícias" são melhores do que a comida que a mamãe põe na mesa.
Mas, felizmente, parece que estão abrindo os olhos sobre essa questão, talvez porque o número de crianças doentes e/ou obesas está crescendo assustadoramente (o consumo precoce de alimentos pouco nutritivos pode comprometer o crescimento e desenvolvimento infantil, além de ser um motivador para o surgimento de diabetes, hipertensões, artroses, aumento do colesterol, problemas pulmonares e outros tipos de males).
Uma dica: podemos também reduzir esse problema ao controlar e diminuir as horas da gurizada em frente à televisão!




"A publicidade brasileira, já a partir do próximo semestre, poderá contar com um regulamento mais completo a respeito da propaganda de alimentos ricos em gordura trans, açúcar, sódio e outros componentes muito atrativos para a grande maioria dos consumidores - e, sobretudo, para as crianças.

A informação partiu da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio de sua Unidade de Monitoramento e Fiscalização de Propaganda e Publicidade. De acordo com o órgão, deverá ocorrer uma audiência pública após a metade do ano na qual deverá ser acertada a regulamentação, que será colocada em prática na sequência.

A Anvisa submeteu a norma à consulta pública por um período de 140 dias e recebeu mais de 250 sugestões, que já estão sendo analisadas por sua unidade de monitoramento. Após a audiência, as sugestões aprovadas serão encaminhadas à diretoria da Agência.

Dentre as principais sugestões de alteração das regras para a publicidade infantil, a Anvisa destaca as medidas de proibição de propaganda em escolas e em materiais escolares e o uso de tradicionais personagens infantis no universo publicitário. Também está em vigor a sugestão da obrigatoriedade de veiculação de frases de alerta e advertência dos riscos inerentes aos produtos comercializados.

O assunto vem ganhando bastante força nos últimos meses, quando algumas entidades (como o Conar e a Alana) começaram a cuidar, com maior vigor, da publicidade destinada às crianças, com o argumento de que a propaganda teria um grande papel na difusão de hábitos alimentares inadequados, o que, a longo prazo, contribuiria para a construção de uma sociedade obesa e com problemas de saúde."

Fonte: Meio e Mensagem

Atualizando:

A Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) informou, em nota oficial, que irá recorrer à Justiça contra a resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que obriga as empresas do setor a colocar alertas nas propagandas sobre os riscos à saúde do consumo excessivo de alimentos com alta quantidade de açúcar, gordura e sódio.

A associação argumenta que a medida da Anvisa apresenta “impropriedades constitucionais e técnicas”. Uma delas, segundo a Abia, é de que alimentos e bebidas não alcoólicas não integram a lista de produtos que devem ter advertência definida pela Constituição Federal – que inclui, tabaco, remédios e agrotóxicos.

De acordo com a associação, a agência extrapolou suas competências ao editar a resolução, pois a publicidade deve ser regulamentada por força de lei federal. A associação considera as novas regras ineficazes, pois não irão inibir o consumo excessivo de alimentos que tragam riscos à saúde, já “que é muito mais reflexo dos hábitos alimentares da população do que da composição dos produtos industrializados”.

“Com esse ato inócuo e unilateral, a Anvisa compromete, em certa medida, o diálogo estabelecido entre o setor de alimentos e o governo para a busca de ações conjuntas em prol do consumidor e da sociedade”, afirma a Abia, que representa mais de 70% do setor.

A nova resolução da Anvisa, publicada no dia 29/6, prevê que as empresas de alimentos e bebidas, agências de publicidade e veículos de comunicação deverão apresentar alertas nas propagandas sobre os riscos à saúde do consumo excessivo de produtos com grande quantidade de açúcar, gordura saturada ou trans e sódio.

Os fabricantes têm seis meses para se adequar às novas regras. Quem descumprir as exigências sofrerá sanções – desde notificação, interdição a pagamento de multa, que poderá variar de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.

Publicado pelo EcoDebate, em 01/07/2010

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Inverno, futebol & vitamina C


Aproveitando a euforia da Copa, que para nós acabou, pois "tomamos uma laranjada azêda", tendo que aceitar que os rapazes da Holanda foram melhores em campo e ponto! Quem agora está com raiva dessa cor e talvez, por tabela, da fruta, pode imaginar comigo, as cenas a seguir...

Tem coisa mais gostosa do que comer bergamota (tangerina, para muitos) debaixo de um solzinho de inverno?
Ou descascar uma laranja de umbigo com as mãos, sorvendo cada gomo com sofreguidão, enquanto o caldo doce escorre pelos cantos da boca?
Um chá preto com algumas gotas de limão e uma colherzinha de mel, tomado sob as cobertas, enquanto viajamos na leitura de um bom livro.
Além do prazer que sentimos, estamos absorvendo vitamina C, inimiga das gripes e resfriados, amigona do sistema imunológico.
Lembrando que a salsa e a acerola ainda têm doses maiores desse nutriente na sua composição.



Receita fáceis de sucos para prevenir problemas respiratórios, tão comuns nessa época - não esquecer que a vitamina C oxida rapidamente, o suco tem que ser feito e bebido na hora, nada de guardar na geladeira, que vira xixi de múmia:

Coquetel antivírus - 2 maçãs e uma laranja, colocadas na centrífuga (se a maçã for orgânica, não descasque);

Coquetel digestivo - uma laranja, 1/4 de grapefruit e 1/4 de limão com a casca - leve tudo à centrífuga;

O impulso do kiwi - um cacho de uvas verdes, 3 kiwis e uma laranja-pêra - bata na centrífuga.

Como fazer um suco de laranja e não "água de laranja" (fruta cortada pela metade e espremida no muque ou no espremedor elétrico): 5 ou 6 laranjas produzem cerca de 400 g de suco. Primeiro, retirar a casca, deixando o máximo possível da película branca; depois, cortá-la em pedaços ou separá-la em gomos, colocando-os na centrífuga. O resultado será um suco grosso, cremoso, que encerra quase todo o valor alimentício da laranja: rico em vitamina C, complexo B, bioflavonóides, potássio, zinco, fósforo e açúcar natural.
Ao comprar laranjas, prefira as mais pesadas, de pele lisa e fina.

Receitas adaptadas do livro O Poder dos Sucos - Jay Kordich

Além disso, habitue-se a colocar uma colher de sopa rasa de salsa bem picadinha sobre a comida ou no recheio de um sanduíche - mas tem que ser crua, para que o efeito seja maior.