A cozinha é o lugar mais reconfortante da casa porque nele encontramos alimento para o corpo e para a alma. Deixe a Natureza entrar na sua e esqueça os produtos feitos pela indústria alimentícia em geral, que não coloca amor nesse ato nem está preocupada com a saúde do seu organismo e o de sua família!

Esse é um dos segredos de manter o bem-estar - não entregue essa função vital a terceiros - ponha a mão na massa, deixe a preguiça de lado e estabeleça como prioridade fazer a comida que vai mantê-lo longe das doenças!

domingo, 30 de outubro de 2011

Festas infantis vegetarianas 3

Encerrando a trilogia das festinhas infantis vegetarianas, o post 3, com as bebidas!


Escolha as que combinam com o tempo frio ou quente, ou seja, as bebidas mais consistentes e as mais refrescantes.

O achocolatado é, certamente, uma das bebidas preferidas da gurizada e é muito fácil de fazer - com o recente imbróglio que ocorreu com a marca Toddynho, altamente recomendável fazê-lo em casa!
Com o leite de aveia, ele fica muito gostoso, mas podem experimentar fazer com o leite de coco, o de inhame ou o de castanhas - cacau (ou alfarroba), mascavo (ou melado) e pronto!
Dica: uma pitadinha de sal e outra de canela, em cada copo, intensifica o sabor (pitadinha mesmo!). Também acrescentar um pedacinho de fava de baunilha e deixar um tempo de molho no líquido ou pingar 2 gotinhas do extrato orgânico (medidas para um litro).
Dica 2: Se colocar mais aveia e acrescentar um pouco de amido de milho ("maizena" ou a raríssima araruta), vira um creme de cacau maravilhoso (cozinhar em fogo brando os ingredientes e depois coar bem).
Sirva bem frio no verão e fumegante no inverno!


ACHOCOLATADO 2:

1/4 xícara (chá) de leite de amêndoas
1/2 xícara (chá) de tâmaras
1 coco verde (polpa + água)
uma CS de alfarroba ou cacau em pó
Passe no liquidificador e sirva na temperatura ambiente.

Chá preto batido com leite vegetal e mascavo no liquidificador é também uma bebida muito estimulante.

Outro campeão, no quesito bebidas, nas festinhas infantis é o refrigerante!

REFRIGERANTE CASEIRO

Ingredientes

4 cenouras grandes
1 copo de suco de limão
200 g de beterraba cozida
casca de uma laranja
Água mineral com gás (1,5 l)
açúcar mascavo a gosto

Como fazer

Bater as cenouras no liquidificador com 2 copos de água, coar e reservar.
À parte, bater a beterraba com um pouco da água em que foi cozida e a casca da laranja, coar e misturar ao suco de cenouras e ao limão.
Acrescentar o restante da água e adoçar a gosto.
Sirva com gelo.

Esse refrigerante lembra muito a Fanta laranja... experimente substituir o mascavo por um chazinho de stevia - uma xícara de chá frio, adicionada no final do preparo, é suficiente. Ou use a stevia em pó, mas preste atenção ao rótulo, porque algumas marcas têm a ousadia de adicionar sacarina ao produto.


REFRIGERANTE CASEIRO 2

Ingredientes

1 litro de água com gás
2 cenouras
1 limão ou laranja com casca e sem sementes
Suco de 2 limões

Como fazer

Bata no liquidificador as duas cenouras e a água - coe.
Coloque novamente o suco no liquidificador e acrescente o limão ou a laranja com casca, bata e coe novamente.
Depois, acrescente o suco dos 2 limões e bata rapidamente.
Adoce a gosto.

VITAMINA CREMOSA VIVA

uma xícara (chá) de fruta picada
uma xícara (chá) de leite de trigo
uma beterraba pequena com casca (se for orgânica)
2 CS de girassol germinado.
Bata tudo no liquidificador, coe e sirva imediatamente.

Para fazer o leite de trigo: coloque as sementes de trigo para germinar, conforme ensinado aqui e quando estiverem no ponto, bata com água no liquidificador (na proporção de uma CS cheia de sementes para um copo de água filtrada).

PONCHE DE MELANCIA

Misturar bem os seguintes ingredientes: uma xícara de mel de melancia (receita abaixo), duas de água, duas de suco fresco de maçã, uma de suco de abacaxi, 1/4 de suco de limão, 1/4 de suco de uva concentrado, uma banana nanica bem amassada e meia xícara de damascos secos picados. Servir com pedrinhas de gelo.

Mel de melancia: Cortar em pedaços a quantidade que desejar de melancias, bater no liquidificador, coar para retirar os caroços. Depois, levar ao fogo em panela esmaltada, juntar umas pitadas de sal e deixe cozinhar um bom tempo em fogo baixo. Retirar a espuma que se forma na superfície e mexer de vez em quando para a calda não se acumular nos lados e no fundo (quanto mais cozinhar, mais doce fica).


CHÁ DE MAÇÃ

Para cada 100 gramas de maçã seca, junte um litro e meio de água e um pau de canela: deixe ferver em fogo baixo por 15 minutos.
Tire a canela e sirva com ou sem pedacinhos de maçã ou tudo batido no liquidificador, adoçando com mel a gosto.

BANCHÁ COM ANIZ ESTRELADO

Para cada litro de água, junte uma colher de sopa de banchá (se não encontrar, use chá verde ou preto) e duas estrelinhas de aniz, deixando ferver 10 minutos. Se utilizar o banchá, toste as folhas levemente, antes de prepará-lo. Adoce a gosto - bebida muito estimulante!

BEBIDA MISTA DE COCO E CASTANHAS

Ingredientes

uma xícara de leite de coco
duas xícaras de leite de castanhas
uma cc de gengibre picado
uma cc de casca de limão ralada,
1/4 de xícara de açúcar mascavo
cubos de gelo a gosto
3 colheres de sopa de geleia de frutas

Como fazer

No liquidificador, bata os ingredientes, exceto o gelo e a geleia.
Espalhe um pouquinho de geleia na lateral dos copos, despeje a bebida, junte o gelo e sirva.


SUCO DE ABACAXI COM HORTELÃ

Ingredientes

3 xícaras de abacaxi picado
uma xícara de água gelada
8 folhas grandes de hortelã
1 1/2 CS de açúcar mascavo (ou não adoce, se o abacaxi for bem maduro, já é naturalmente doce)

Preparo:
Bata todos os ingredientes no liquidificador, coe e sirva em seguida.
Dica: Adicione um pedacinho de gengibre, fica mais refrescante ainda e estimulante!

SUCO (OU LEITE) DE INHAME, MAÇÃ E LIMÃO

Substitua a maçã por outra fruta de sua preferência, mas essa combinação é perfeita!

Ingredientes

2 maçãs
2 limões
1 inhame grande
1 litro de água
5 colheres de sopa de açúcar mascavo

Como fazer

Descascar o inhame e picá-lo.
Picar as maçãs e tirar o miolo com as sementes.
Espremer os limões.
Bater todos os ingredientes no liquidificador e coar.

Ânimo, alegria e refrigério!


Chá indiano

Chá de abacaxi

Chá de cardamomo e maçã

VITAMINAS COM LEITES VEGETAIS DIVERSOS podem ser feitas na hora da festa: deixe o leite pronto na véspera, na geladeira e reserve frutas diversas, como morango, banana, maçã e mamão, picadinhas, a criança escolhe a fruta e você bate no liquidificador, ao vivo!


Superdica: Sirva as bebidas conforme o clima da festa; no início, apresente as bebidas mais energéticas, como o achocolatado e as que têm canela e gengibre como ingredientes - as crianças estarão com todo o pique para as brincadeiras da festa - e quando for aproximando-se a hora de ir embora, sirva os chazinhos que acalmam, como o de camomila, erva cidreira, maracujá, batidos com frutas ou num ponche (coloque maçãs picadinhas dentro de uma vasilha grande e derrame o chá por cima, adicionando gelo em formato de bolinhas).

Você pode criar várias combinações de chás de ervas com frutas e leites vegetais, observando se todos os ingredientes misturados estimulam ou acalmam, para que o efeito desejado seja obtido, naturalmente.

Nota: As fotos com as maravilhosas garrafas contendo as bebidas foram retiradas desse site: Lindas, não?

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Cozinhando sem desperdício: aproveitamento de alimentos


Ideias para uma alimentação saudável, aproveitando integralmente os alimentos, sem desperdício.
Algumas sugestões envolvem o uso de carnes, pode-se fazer substituições, mas a maioria das receitas utiliza vegetais.
Optei por passar os links, sem intervenção - usem o bom senso e a prática de escolher o melhor para cozinhar com equilíbrio e saúde!

Receitas criativas: dicas para uma alimentação enriquecida e o melhor aproveitamento dos alimentos

Como aumentar o valor nutricional dos alimentos

Alimentação Enriquecida/ receitas da multimistura

Alimentação Criativa/receitas

Livro de Receitas: Boas formas para evitar o desperdício - SESC/São Paulo

Processamento de banana: Pratos doces e salgados e bebidas - Embrapa

Bom proveito e bom apetite!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Sobre ovos caipiras e/ou orgânicos


Esse texto da Sonia Hirsch fala, de uma maneira simples e direta, sobre a diferença entre os ovos das galinhas criadas soltas (as denominadas caipiras), por pequenos produtores e os ovos obtidos pelo sistema industrial de criação de galinhas, confinadas nas enormes granjas.


" A GALINHA DO VIZINHO
bota ovo amarelinho, bota um, bota dois, bota três, bota
quatro, bota cinco, bota seis...

Galinha de quintal todo dia namora o galo e bota ovo no
ninho; depois de umas três semanas deita em cima para
chocar e dali a algum tempo começam a sair os pintinhos.
Toda prosa, D. Galinha vai passeando com eles pelo
terreiro, ensinando a ciscar, a achar minhoca, a bicar
quirera de milho e de arroz, a beber água. Quando eles já
estão grandinhos, ela começa a namorar e botar ovos de
novo para chocar mais pintinhos.

São ovos de casca forte, a gema quase cor de abóbora.
Alimento do bem, que nutre, fortalece, evita doenças.
Ah, mas não aumenta o colesterol? Não, minha senhora:
esse mito já desabou há muito tempo. Ovo caipira, em
geral, faz bem.

Agora, esses ovos comuns, você sabe como
são produzidos? Nascem os pintinhos e, quando já dá
pra separar as fêmeas dos machos, a ração delas muda:
ganha produtos químicos que agem como hormônios
e aceleram os ovários. Elas então amadurecem à força
e começam a pôr muitos ovos – dois ou mais por dia.
Nunca fazem uma pausa para chocar e criar pintinhos.
Também, nem têm galo pra namorar. Vivem em gaiolas,
não pegam sol, jamais passeiam para ciscar e comer
minhoca. Tomam montes de vacinas e antibióticos
para não ficarem doentes. Lá pelas tantas não dão mais
nada; aí vão para o abatedouro.

Esses ovos feitos com antibióticos e substâncias químicas
são os mais baratos do mercado. Essas galinhas e seus
frangos tristes, criados à base de drogas, são praticamente
animais artificiais. O tal do chester, então, é mais artificial
ainda - uma raça criada em laboratório para dar mais lucro.

Na alimentação natural a pessoa se preocupa com isso,
procura conseguir frangos e ovos de quintal. Mesmo
que consiga só de vez em quando, está bom. Afinal,
ninguém precisa mesmo comer frango e ovos todo dia."


*****************************************************



O frango, eu agradeço, não como nunca; mas um ovo caipira (ou orgânico, para ser mais exata), incluo na minha alimentação de vez em quando, sabendo que a galinha não sofreu pra que ele chegasse à minha mesa... além disso, nas receitas substituo os ovos por gel de linhaça ou banana amassada.

Complementando: Consumo ovos de galinha devido à necessidade de B12 no organismo: "Esse é o único nutriente que um vegetariano pode precisar suplementar mesmo com uma dieta bem planejada. A vitamina B12 está presente apenas nos alimentos de origem animal em quantidade significativa." Vitamina B12 e vegetarianismo

Segundo meu raciocínio, a Natureza é perfeita (embora alguns não achem isso, pois estão observando-a e analisando-a sob um ponto de vista humano). Se ela decidiu que o ser humano precisa de B12 para sobreviver e essa vitamina encontra-se apenas nos alimentos de origem animal, penso que devo concordar com a ordem natural das coisas. Se há necessidade de suplementação para obter algo que existe no mundo natural, alguma coisa está errada... certamente, a maneira com que os humanos tratam as galinhas.

Alguns dizem (ou diziam) que há B12 em algas, no missô e no tempeh, no levedo de cerveja, mas são informações errôneas: B12 só nos alimentos de origem animal ou com suplementação... Leia mais aqui.

Veja aqui como o confinamento das galinhas está com os dias contados: Produção de ovo caipira e orgânico

Propaganda enganosa é crime
Se você encontrar embalagens de “ovos de granja” (criados em gaiolas) com fotos de aves ciscando ao ar livre – sugerindo que os animais não foram confinados – ou com palavras que confundam o consumidor quanto à origem do alimento, denuncie! A regulamentação brasileira proíbe nos rótulos qualquer indicação, por escrito ou ilustração, que passe falsa impressão e que forneça uma idéia errônea da origem e qualidade do produto.
Todo rótulo deve ser aprovado e registrado no DIPOA (Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal) e trazer impressa a declaração do registro e número. No caso dos ovos, as embalagens devem apresentar ainda o carimbo da Inspeção Federal.

Leia mais aqui: Ovos de granja, caipira ou orgânicos? Aprenda a conhecer a diferença na hora de comprar

Gostei desse post do blog Chucrute com Salsicha: "Comparemos então a vida dessas galinhas que tem o direito de botar ou não botar ovos, com aquelas eternamente confinadas num cubículo iluminado noite e dia por uma luz artificial, comendo ração cheia de hormônios pra poder botar ovos dia e noite, sem nenhuma influência das leis naturais e assim suprir a demanda dos ovos com bacon e omeletes diárias pros pafúncios humanos.

Não é justo. E não é assim que precisa ser. A escolha é nossa."

Obviamente, se não houver um consumo excessivo, a produção também não será, necessariamente, desenfreada!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Festas infantis vegetarianas 2


Na segunda parte das sugestões culinárias para as festas da gurizada vegetariana, vamos abordar os pratos salgados. Geralmente, os campeões nessa área são o cachorro-quente, o pão de queijo e a pizza. Começamos, então, com receitas para fazer essas 3 delícias!

CACHORRO-QUENTE

Se quiser, compre o pão, mas pode fazê-lo em casa também.
Experimente essa receita de pão colorido com as cores vibrantes dos vegetais:

Pãezinhos coloridos

Salsicha vegetariana

SALSICHA VEGETARIANA 2

Ingredientes

4 xícaras (chá) de feijão vermelho cozido
sal marinho e páprica a gosto (não use da picante, as crianças podem achar o gosto muito forte)
uma CS de azeite de oliva
1/2 cc de tomilho
um ovo caipira batido (não esqueça das substituições... aqui pode entrar o gel de linhaça)
2/3 xícara (chá) de leite vegetal
uma xícara (chá) de fubá fino
óleo para untar

Como fazer

Passe o feijão por uma peneira, junte o sal e a páprica, o azeite e o tomilho.

Faça rolinhos imitando salsichas.

Misture o ovo e o leite num prato. Passe as salsichas nessa mistura e depois no fubá.

Coloque em assadeira untada e leve ao forno preaquecido (170º), virando até que dourem por igual.

Dá para fazer também com seitan (glúten), modelando-o em forma de salsicha antes de colocar na pressão para cozinhar com os temperos e os vegetais.

Outra opção é a salsicha vegetal da Perdigão que, apesar de industrializada, é produzida com soja não-transgênica, glúten de trigo, cebola, curry, pimenta, cominho, óleo de gergelin, aroma de fumaça e corante natural de arroz. A textura e o sabor são excelentes - não aconselho o uso cotidiano dessa salsicha, mas apenas em ocasiões especiais, como uma festa. Não sabe o que é "aroma de fumaça"? veja aqui.
Para acompanhar o hotdog, maionese e ketchup:

Maionese: 4 opções

Ketchup caseiro

As pizzas, cortadas em pedaços pequenos, para facilitar a manipulação (ou faça mini pizzas). Os recheios permitem muita variedade de legumes, folhas e frutas - use a criatividade para fazer combinações gostosas:




Pizza de brócolis com tofu

Pizza de melancia

Pizza com muçarela vegana

PÃO DE QUEIJO SEM QUEIJO

Ingredientes

2 batatas e 1/2 em forma de purê
100 g de polvilho azedo
100 g de polvilho doce
1/2 xícara de água morna
1/2 xícara de óleo vegetal ou azeite de oliva (vá colocando o óleo aos poucos, talvez não seja preciso usar toda a quantidade indicada)
sal a gosto

Como fazer

Misturar todos os ingredientes e fazer pequenas bolinhas.

Colocá-las em forma (não precisa untá-la), distantes uma das outras, para que não grudem.

Assar em forno médio, virando-as para que dourem por igual.

PÃO DE QUEIJO SEM QUEIJO 2

Ingredientes

4 xícaras (chá) de polvilho doce
1 xícara (chá) de polvilho azedo
3 xícaras (chá) de purê de mandioquinha
1/2 xícara (chá) de purê de abóbora ou cenoura
2/3 xícara (chá) de óleo vegetal
1/2 xícara (chá) de água
1 colher (sopa) de sal

Modo de preparo

1. Misture (use um bowl grande) o polvilho doce, o polvilho azedo e o sal.
2. Acrescente o purê de mandioquinha e o de cenoura (ou de abóbora) e misture. Acrescente a água e o óleo, e misture tudo com uma colher até que possa usar as mãos. Vá misturando até obter uma massa lisa e homogênea.
3. Molde as bolinhas com as mãos e coloque em assadeira (não precisa untar). Asse em forno baixo por cerca de 1h/1h20, ou até crescerem e ficarem dourados.
4. Sirva quente.

Fonte: Blog Chubby Vegan

Dica: Em ambas as receitas, controle o óleo, vá colocando aos poucos na mistura, é possível que não seja necessário usar toda a quantidade indicada.


As próximas iguarias também devem ser servidas cortadas, em pedaços pequenos e muitos guardanapos por perto. Os hamburguers podem ser colocados em pãezinhos redondos:



Quibe vegetariano recheado

Hamburguer de lentilhas

Hamburguer de brócolis

Hamburguer de aveia

Bruschetta de verão

Panquecas salgadas

Faça as próximas receitas em tamanho pequeno:

Esfiha de folhas de cenoura e brócolis

Pastéis de legumes ao forno

Quibe de abóbora japonesa

Puttu - bolos de arroz no vapor

Uma ideia genial para servir são os dips - a criança escolhe o sabor que mais gosta! Reserve um espaço especial para eles, coloque-os em pratinhos coloridos e acondicione os palitos crocantes, torradinhas, chips, biscoitos e vegetais crus cortados em tiras em copos.


Dips - que delícia!




Pastas também podem fazer parte dessa mesa:

Pasta de sobras

Iogurte com abacate e outras pastas

Manteiga de abacate

CHIPS DE LEGUMES

Beterraba, batata inglesa, batata doce, cará, inhame, abóbora, abobrinha

Escolha legumes bem firmes e tire a casca antes de fatiar. O fatiador deve estar numa espessura bem fina e bem amolado. Vire o legume durante o procedimento de corte, para a fatia ficar torta.
Coloque em uma tigela com água e gelo por 15 minutos. Seque bem os chips, com um pano de algodão e salgue-os (salgar antes de colocar no forno ajuda a retirar a água das fatias e isso acelera um pouco o processo de assar).
Use uma forma untada e ponha no forno, preaquecido em temperatura baixa, por 15 minutos, mais ou menos. O forno não deve estar muito quente porque os legumes tostam demais e a ideia é que desidratem aos poucos para ganhar a crocância.

As receitas de petiscos a seguir (em forma de bolinhas ou quadradinhos) podem ser consumidas por crianças menores, a partir de uma ano de idade e também servem como opções de lanche.


Como fazer

Leve as bolinhas ao forno preaquecido a 180º, numa forma grande por 10 a 15 minutos, até que fiquem dourados.
Se não quiser fazer bolinhas, espalhe a mistura na forma e asse por 15 a 20 minutos, cortando a massa em quadradinhos.

PETISCOS DE QUEIJO

uma xícara de queijo orgânico ralado
uma xícara de germe de trigo
2 CS de azeite de oliva
água ou leite vegetal

Misturar os ingredientes, acrescentando água ou leite vegetal para obter consistência macia.
Asse da forma indicada acima.

PETISCOS DE BATATA DOCE

2 batatas doces cozidas com casca (orgânicas)
uma ovo caipira batido
1/2 xícara de castanhas
2 CS de leite vegetal

Misture e faça as bolinhas. Depois de prontas, passe nessa farofinha: 1/2 xícara de pão integral esfarelado ou germe de trigo e uma CS de salsa picadinha.
Asse da forma indicada acima.

PETISCOS VERDES

Use a receita das batatas doces, adicionando alguma folha ou legume verde, processado.

PETISCOS DE CENOURA CRUA RALADA

Misturar cenoura crua ralada com tofu ou queijo de nozes e adicionar brócolis ou outra verdura crua picadinha, fazendo bolinhas. Não é necessário assar.

PETISCOS DE LENTILHA

Cozinhar uma xícara de lentilhas, temperada com cebola picada, louro e azeite de oliva.
Quando pronta e já fria, misture 1/2 xícara de germe de trigo (ou aveia moída), formando bolinhas.
Asse da forma indicada acima.


COXINHA DE "CARNE" DE CAJU

Ingredientes

Para a massa:

2 xícaras (chá) de água
uma CS de salsa e cebolinha processados
1/2 CS de sal marinho
1/3 de xícara de óleo
2 xícaras de farinha de trigo (metade integral, metade branca)

Para o recheio:

12 cajus pequenos
1 tomate médio sem pele e sem sementes
1/2 pimentão verde pequeno
1/2 cebola média
10 azeitonas verdes
3 CS azeite de oliva
sal e pimenta a gosto

Como fazer

Massa

Leve ao fogo a água, os verdes, o sal e o óleo. Quando ferver, adicione a farinha e mexa sem parar com uma colher de pau; mexa até desgrudar do fundo da panela. Coloque sobre uma superfície lisa e sove até a massa esfriar.

Recheio

Tire a castanha e a pele dos cajus. Coloque-os num espremedor de batatas e esprema bem. Corte a base onde a castanha estava presa (facilita o próximo passo). Começe a desfiar a carne. Dá um pouco de trabalho, mas também é possível picar com uma faca. Coloque novamente no espremedor de batatas e tire o máximo de caldo que puder. É imprescindível que isso seja feito, para que fique sem gosto de caju e parecendo frango desfiado. Leve ao fogo com o óleo e deixe até dourar bem. Enquanto isso pique bem pequenininhos o tomate, o pimentão, a cebola e a azeitona. Junte ao caju e coloque o sal e outros temperos de sua preferência e deixe em fogo baixo até o tomate desmanchar totalmente. Deixe esfriar.

Montagem

Divida a massa e o recheio em 15 partes iguais. Abra a massa em círculo e coloque o recheio no meio. Este deve ficar bem apertadinho, para que o ar não fique retido e a coxinha não abra ao fritar. Modele em forma de coxinha, passe na água mineral e depois em farinha de rosca (podendo repetir essa etapa para que fique com a casquinha bem crocante). Frite em óleo bem quente e escorra em papel toalha.

Rendimento: 15 unidades

Fonte: Blog Junk Vegan Food

Dica: Experimentei essa receita sem fritar, fiz uma torta, espalhando a massa na forma, recheando com o caju e cobrindo com o restante da massa. Também pode-se usar esse recheio numa esfiha. Não gosto de frituras, mas como é uma ocasião especial, quem aprecia, faça! (Fiz algumas pequenas alterações, como substituir cubinhos de caldo de legume pelos verdes processados).


TORTAS SALGADAS da Ana Branco - COMIDA VIVA

Experimentos Saborosos Interessantes - Tortas Salgadas




Queijos veganos - Muçarela

Iniciando a postagem de receitas de queijos veganos, sem qualquer componente animal - todos testados antes da postagem e com algumas modificações que julguei pertinentes, como a troca de alguns ingredientes, a retirada ou acréscimo de outros - algumas utilizam soja, outras não - não aconselho a consumi-los rotineiramente, use em pratos especiais.

MUÇARELA VEGANA/VEGARELA (O duplo Z de palavras italianas vira, em português, Ç - é comum escreverem mussarela, forma inadequada, mas que já se popularizou)

Ingredientes

200g de tofu (procure o que não seja produzido com soja transgênica - em Porto Alegre, compro o da Família Hattori, na Feira Ecológica da José Bonifácio: Produtos Família Hattori)
uma colher de sobremesa de cebola ou alho picados
uma colher de chá de sal
uma colher de sobremesa de mostarda
1/2 colher de chá de açafrão da terra (cúrcuma)
uma colher de sopa de amido de milho
uma colher de chá de polvilho azedo
1/4 de xícara de azeite de oliva
suco de 1/2 limão
1/4 de xícara de água (se necessário)

Como fazer

Bater todos os ingredientes no liquidificador, deixando a água por último e só utilizar caso seja necessário. Não precisei adicionar a água, a muçarela ficou bem cremosa e firme sem ela.
Usei para fazer uma pizza, com o queijo, brócolis e cebolas, bem simples, para sentir o sabor. Quem não gosta muito do gosto da mostarda, diminua a quantidade (já diminui da receita original, mas ainda assim ele permanece forte).
Essa quantidade deu para assar 6 pizzas pequenas (ou duas grandes).





Próxima receita: Muçarela sem Tofu, com Mandioquinha!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Achocolatado feito em casa


O famoso achocolatado Toddynho, um dos prediletos da gurizada, causou problemas aos seus consumidores:

"O tradicional achocolatado Toddynho, fabricado pela Pepsico, foi retirado das prateleiras dos supermercados em algumas cidades do Rio Grande do Sul por conta de um suposto problema na bebida que estaria causando queimadura nos consumidores. Pelo menos quatro pessoas da Região Metropolitana - moradores de Canoas, São Leopoldo e Porto Alegre - se queixaram de ardência na boca e na garganta.

Conforme o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), os lotes com problema são os de número 43206:08 e 43206:09, data de validade 19/02/2012. Amostras estão sendo analisadas pelo Laboratório Central do Estado (Lacen).

Os primeiros resultados da análise já indicam um PH de 13,3, alcalino, considerado um índice muito alto para um alimento. Com isso, o CEVS emitiu um alerta às autoridades sanitárias regionais e municipais de todo o Estado solicitando a interdição cautelar de todos os lotes do produto.

A Anvisa também foi comunicada e um alerta epidemiológico encaminhado para todas as Coordenadorias Regionais de Saúde e ao Centro de Informações Toxicológicas. Em caso de suspeita de outras ocorrências, o disque-vigilância 150 está disponível para a população.

Após contato do Jornal do Comércio, a Pepsico encaminhou uma nota sobre o assunto. O texto diz o seguinte: “A Pepsico esclarece que tomou conhecimento de alteração na qualidade de cerca de 80 unidades de 200ml de Toddynho Original, comercializadas na Região Metropolitana de Porto Alegre. A empresa imediatamente tomou as ações cabíveis para retirar estas unidades de circulação e conta com uma equipe de profissionais mobilizada para dar informações aos consumidores, pelo telefone 0800 703 2222”.


Fonte (30/09/11): Toddynho é recolhido dos supermercados gaúchos

Mais um motivo para desprezar os alimentos industrializados... para fazer um achocolatado caseiro é muito simples: escolha um dos leites vegetais (o de aveia é delicioso e facílimo de fazer), junte uma colher de cacau em pó (ou alfarroba em pó) e adicione melado ou açúcar mascavo. Misture bem e pronto! Se quiser, pode bater a mistura no liquidificador, pra ficar com cara de milkshake!

Quanto à conservação, caso seu filho queira levar o achocolatado para a escola, basta colocá-lo numa garrafinha térmica ou por a vasilha com ele numa lancheira térmica - esse leite tem uma duração bem maior do que o leite animal.

Além da possibilidade de intoxicação, vejam também pelo lado nutricional o prejuízo que causam esses produtos industrializados comumente oferecidos às crianças: "Bolinhos e achocolatados industrializados são ricos em gorduras, sódio e açúcar, além de muito pouco (ou quase nada) acrescentarem de nutrientes importantes"

A perua escolar está buzinando na porta de sua casa. Para variar, as crianças acordaram atrasadas e você precisa correr para preparar o café-da-manhã e a lancheira. Dá um achocolatado pronto para cada filho tomar pelo caminho e coloca um bolinho de chocolate dentro das malas, junto com outro achocolatado, para comerem na hora do recreio.

Com a enxurrada de produtos industrializados comuns na alimentação de muitos brasileirinhos, não espanta a epidemia de obesidade que atinge o país desde os anos 80, trazendo consigo outras doenças crônicas. Entre 1982 e 1993, o número de crianças acima do peso teve um aumento de 40% no município de Pelotas, no Rio Grande do Sul. Atualmente, a estimativa é de que mais de 16% dos jovens estejam acima de seu peso ideal no Brasil. Nos Estados Unidos, esse número chega a 25% das crianças entre 6 e 17 anos.

Sem que os pais se dêem conta, um lanche escolar com achocolatado pronto e um bolinho corresponde a um terço da energia que os filhos (entre 4 e 6 anos) podem consumir diariamente. Se tiverem menos de 3 anos, essa quantidade de comida chega a quase metade de tudo o que precisam para brincar durante um dia inteiro. E o pior: sem acrescentar nutrientes essenciais para manter sua saúde.

É claro que se os pais tivessem mais tempo para preparar refeições e as crianças não fossem submetidas a tantos apelos consumistas, a alimentação poderia ser melhor. Mesmo assim, é possível ir em busca de informações e tornar a dieta dos pequenos mais equilibrada. Isso requer trabalho e paciência, já que os rótulos nutricionais nem sempre trazem dados claros e deixam o consumidor confuso sobre qual produto é melhor para a saúde do seu filho.

Informações confusas
O Idec analisou o rótulo de 18 bolinhos e 24 achocolatados prontos, entre os mais consumidos no país. A pesquisa foi feita em parceria com a nutricionista Renata Maria Padovani, do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação da Universidade Estadual de Campinas (Nepa/Unicamp). Um dos dados mais chocantes é a desinformação prestada pelos fabricantes nas embalagens dos produtos.

Crianças com até 3 anos de idade têm necessidade diária de 1.050 kcal; entre 4 e 6 anos, de 1.450 kcal; e entre 7 e 10 anos, de 1.750 kcal. Confira aqui a tabela com a quantidade de todos os nutrientes recomendada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Como os produtos pesquisados são especialmente consumidos por crianças, deveriam trazer dados relativos ao consumo determinado para a sua idade. No entanto, grande parte apresenta a recomendação para adultos, que é de 2.000 kcal diárias.

Dentre os bolinhos analisados, apenas três têm rótulo para crianças: os Gulosos (sabores brigadeiro e baunilha com chocolate), da Bauducco, usam como referência uma dieta de 1.750 kcal, e o Toddynho brigadeiro, da Pepsico, utiliza o valor de 1.450 kcal diárias.

Em relação aos achocolatados, a situação não é melhor: apenas os diferentes sabores de Toddynho se baseiam em dieta de 1.450 kcal; e o Kapo de chocolate, da Coca-Cola, e o Longuinho de chocolate, da Long, se baseiam em dieta de 1.750 kcal. Nas embalagens dos produtos da Vigor (Vig Nutri e Choco Leco), a informação nutricional é baseada em uma dieta de 2.000 kcal, porém a empresa enviou ao Idec novas embalagens, que devem chegar ao mercado nos próximos meses, em que considera 1.750 kcal como a ingestão diária recomendada.

Mas muitos produtos continuarão usando 2.000 kcal como referência, e isso confunde o consumidor. Ninguém é obrigado a decorar qual a recomendação diária de nutrientes apropriada para a idade de cada um de seus filhos. Só que é preciso ficar atento na hora da escolha, para não achar que as quantidades recomendadas aos adultos se equivalem às infantis.

Há ainda casos em que a informação nutricional traz dados falsos e ainda mais confusos. Os achocolatados Nestlé são os que pior informam sobre a quantidade de nutrientes para crianças. O Nesquik (de todos os sabores) possui duas tabelas de valor nutricional e indica que a primeira é para crianças de 4 a 6 anos, e que a segunda é para as que estão na faixa dos 7 aos 10 anos. No entanto, usa valores de referência de 2.000 kcal para as duas, que são indicados para adultos.

A confusão não pára aí. Se fizermos as contas da quantidade indicada de carboidratos no rótulo (31 gramas = 10% do valor diário), a porcentagem anunciada está errada, pois se aproxima mais do valor recomendado para uma dieta adulta (300 gramas). Já no caso das proteínas, os valores de referência são os indicados para crianças com idade entre 4 e 6 anos (1.450 kcal) e entre 7 e 10 anos (1.750 kcal), respectivamente. Tudo em uma mesma tabela de informação nutricional. Como uma mãe pode calcular os nutrientes ingeridos por seu filho se no rótulo, única fonte em que poderia se basear, há informações tão deficientes?

O caso do Danete chocolate, da Danone, é ainda pior, pois o achocolatado não declara a quantidade de gordura trans do produto. Essa informação é obrigatória desde agosto de 2006, de acordo com a resolução 360/03 da Anvisa. Já no Chocky, da marca Nilza, o rótulo traz a informação de 15 gramas de gordura trans. O correto, porém, seria 1,5 grama (uma enormidade). A empresa afirmou que já está corrigindo a rotulagem.

A culpa de tanta confusão, no entanto, não é apenas das empresas. A Anvisa, que deveria organizar a situação, não possui regulamentação que obrigue os fabricantes a utilizarem os valores recomendados para crianças em seus rótulos. Ainda por cima, a tabela recomendada pela agência emprega valores diários de sódio que foram determinados em 1989, bastante ultrapassados atualmente, segundo os nutricionistas contatados pela Revista do Idec.

Portanto, o consumidor não pode se sentir seguro com as informações fornecidas nas embalagens por nenhum dos lados. O melhor, sempre, é preferir produtos que apresentem dados mais abrangentes e claros. Assim, o consumidor incentiva, de alguma forma, os fabricantes de outras marcas a respeitarem o direito das pessoas à informação clara e precisa, como assegura o artigo 6º do Código de Defesa do Consumidor (CDC).


Leia o restante dessa matéria aqui: A hora do lanche

Atualizando: Toddynho sabor detergente... num supermercado perto de você!

Toddynho saiu de fábrica na Grande São Paulo com detergente

domingo, 2 de outubro de 2011

Pra lavar a louça, sabão legal!

Sabe-se que o óleo depois de utilizado uma vez em frituras, deve ser descartado, mas não na pia, por favor! Existem postos que recebem esse óleo que será transformado em sabão, resolvendo o problema do descarte, evitando a poluição e ainda gerando empregos. É o que acontece no Óleo Legal - Projeto de Reutilização do Óleo Vegetal:


"O óleo de cozinha saturado, quando não tem um destino adequado, se torna um resíduo altamente poluidor. Quando descartado na pia, entope ralos e caixas de gordura, causando problemas de higiene e mau cheiro, além de aumentar os custos de tratamento do esgoto.
Um litro de óleo de cozinha pode poluir milhares de litros de água, pois os dois não se misturam. Por ser mais leve do que a água, o óleo forma uma barreira na superfície, dificultando a entrada de luz e a oxigenação, comprometendo, assim, a base da cadeia alimentar aquática. Desta forma, acaba por prejudicar todos os demais seres vivos que ali vivem.
Quando depositado no solo, o óleo causa a impermeabilização, aumentando o risco de enchentes, principalmente nas áreas urbanas.
Ao mesmo tempo em que pode ser um contaminante ambiental, quando bem manejado, o óleo de cozinha saturado pode ser matéria prima para outros produtos, gerando fonte de renda e oportunidade de trabalho!"



Comprei o sabão feito pelo pessoal do Óleo Legal: uma barra do comum (2,00) e uma barra do sabão glicerinado (2,50). Achei ambos excelentes, fazem bastante espuma e eliminam rapidamente a sujeira. Recomendo!

Informe-se, na sua região, sobre os locais que recebem o óleo saturado. Aqui em Porto Alegre, estes são os endereços: Pontos de coleta de óleo de cozinha na Grande Porto Alegre.